I9Action

Inove nas suas escolhas!

Subscribe
Add to Technorati Favourites
Add to del.icio.us
segunda-feira, 31 de março de 2008

Nadir Afonso - «Futuro»

Publicada por Unknown


Teatro Municipal da Guarda (TMG)

Nadir Afonso nasceu em Chaves em 1920.
Diplomou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Em 1946, estuda pintura na École des Beaux-Arts em Paris, e obtém por intermédio de Portinari uma bolsa de estudo do governo francês e até 1948 e em 1951 colaborador do arquitecto Le Corbusier e serviu-se algum tempo do atelier Fernand Léger.
De 1952 a 1954, trabalha no Brasil com o arquitecto Oscar Niemeyer.

Nesse ano, regressa a Paris, retoma contacto com os artistas orientados na procura da arte cinética, desenvolvendo os estudos sobre pintura que denomina "Espacillimité". Na vanguarda da arte mundial expõe em 1958 no Salon des Réalités Nouvelles "espacillimités" animado de movimento. Em 1965, Nadir Afonso abandona definitivamente a arquitectura; consciente da sua inadaptação social, refugia-se pouco a pouco num grande isolamento e acentua o rumo da sua vida exclusivamente dedicada à criação da sua obra.

IDADE DA TERRA

Publicada por Unknown


A idade da Terra é de aproximadamente 4,56 biliões de anos e é calculada a partir da relação entre dois isótopos de chumbo formados pela decomposição de isótopos de urânio.

Como se sabe a idade da Terra?

Sabe-se que os isótopos átomos com o mesmo número atómico e diferentes números de massa de uma série de elementos químicos, como o urânio, se decompõem e produzem outras substâncias pela emissão de partículas ou radiações. O tempo necessário à decomposição de metade da massa radioactiva desses elementos é chamada meia-vida. Conhecendo as quantidades dos elementos radioactivos e do material deles derivados, calcula-se a idade de um mineral. Esse método chama-se datação radioactiva. Assim, a idade da Terra aproximadamente 4,56 biliões de anos foi determinada a partir da relação entre dois isótopos de chumbo formados pela decomposição de isótopos de urânio.

Portishead no Coliseu de Lisboa.

Publicada por Unknown



«Brutal». «Lindo». «Inesquecível». «Fantástico». «Espectacular». Qualquer uma destas palavras serve para descrever o concerto dos Portishead que decorreu quinta-feira à noite no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, mas é preciso acrescentar que «soube a pouco».

As expectativas em relação ao concerto da banda de Bristol em Lisboa eram muito elevadas, principalmente para aqueles que há dez anos viram a banda a actuar no festival Sudoeste, e não saíram defraudadas.

Passavam dez minutos da hora marcada para o início do espectáculo (22h) e já o público que esgotou o Coliseu começava a ficar impaciente. Assobios, palmas e gritos exigiam a presença da banda em palco, dez anos depois do primeiro concerto no nosso país.

As luzes apagaram-se e a magia começou. Os membros dos Portishead foram aparecendo sob uma chuva de fortes aplausos e com o público em êxtase.


Novo trabalho para começar

A noite abriu com dois temas do novo álbum, «Third» que chega às lojas dia 28 de Abril, «Wicca» e «Hunter», que arrancaram ao público presente mais aplausos e assobios de satisfação.

Mas o alinhamento do concerto não se fez apenas com músicas do novo trabalho dos Portishead. «Glory Box», «Numb», «Sour Times» e «Roads» foram alguns dos temas escolhidos para recordar o primeiro trabalho do grupo, «Dummy», e que foram cantadas em coro por todos os presentes.

Já do segundo álbum, os Portishead trouxeram ao concerto do Coliseu «Cowboys e «Only You».

Os temas novos não foram entoados pelo público, mas nem por isso deixaram de merecer as palmas dos presentes, dando a antever que o novo disco dos Portishead vai ser um sucesso, pelo menos entre os seus fãs.


Um «obrigada» bastou

Os Portishead não são uma banda de grandes conversas. Não houve as frases típicas como «gostamos muito de vocês» ou «vocês são o melhor público do mundo», apenas um «obrigada» quase no final do concerto.

Quase no final porque ainda houve tempo para o esperado encore. «Surprise», disse Beth Gibbons quando reentrou em palco. «Threads» e «Peaches», de «Third», e «Roads, de «Dummy», foram as músicas escolhidas pelo grupo para dizer adeus a Lisboa. Ainda antes de deixar o palco do Coliseu, Beth Gibbons desceu até perto do público, onde aproveitou para interagir com os fãs que estavam nas primeiras filas.

A música acabou. A banda retirou-se do palco. O público ainda pediu mais, mas as luzes do Coliseu acenderam-se e o espectáculo terminou, deixando na cabeça de muitos a letra de uma música de Sérgio Godinho, «hoje soube-me a pouco», porque uma hora e meia não chegaram para quem esperou dez anos por um novo espectáculo.

Agora é só esperar que os Portishead regressem a Portugal, e guardar na memória mais um excelente concerto, nem que tenhamos de o fazer durante mais uma década. A espera vale a pena.

Fonte: www.musica.iol.pt

domingo, 30 de março de 2008

De Onde Vens? Arte Contemporânea de Portugal

Publicada por Unknown



Esta exposição apresenta obras de 21 artistas portugueses, que se debruçam sobre temas como cultura, lugares, arte, história, família e teoria, de forma a exprimir de onde vêm através de fotografias, vídeo, escultura e trabalhos em novos media. A exposição é comissariada por Lesley Wright

sábado, 29 de março de 2008

Hanoi.

Publicada por Unknown

Hanói (Ha Noi, em vietnamita, Hán Tự: 河内) é uma cidade com estatuto de província, capital do Vietname. Hanói ( 2 672 122 habitantes, 3 977 000 no aglomerado urbano, a antiga hang Long) situa-se no centro da planície deltaica do rio Vermelho, a 88km das costas do golfo do Tonquim, onde está o seu anteporto, Hai Phong. Fundada provavelmente no século V, Hanói foi capital do Imperio Vietnamita até 1802, quando foi substituída por Hué.


Ocupada pelas tropas francesas em 1872 e em 1882, depois do desmembramento do Vietname tornou-se centro administrativo do Tonquim e, em 1902, capital da Indochina francesa. Durante a Segunda Guerra Mundial foi ocupada pelos japoneses e, em 1945, foi proclamada a República Democrática do Vietname. Em Dezembro de 1946, começou a guerra de resistência contra os franceses; as tropas francesas retiraram-se em Outubro de 1954, e a cidade regresou à República Democrática do Vietname. Por diversas vezes bombardeada pela aviação norte-americana durante o conflito vietnamita, tornou-se capital da unificada República Socialista do Vietname. Rodeada por uma ampla cintura agrícola, nos finais do século XX, a cidade registou um próspero desenvolvimento na indústria e no sector terciário. As grandes instalações industriais operam no sector mecânico, das aparelhagens eléctricas, da borracha, químico, cimenteiro, alimentar, têxtil e do vestuário. Importante nó rodo-ferroviário, Hanói também é servida por um porto fluvial.

PJ Harvey.

Publicada por Unknown


Polly Jean Harvey (nascida a 9 de Outubrode1969) é uma cantora britânica, considerada uma das mais importantes artistas da sua geração e um dos ícones do rock da década de 90, influenciando vários artistas da sua época e posteriores. Nascida na região do Dorset, na Inglaterra, PJ cresceu na zona rural e trabalhava na propriedade rural dos seus pais. De entre muitas tarefas, Polly castrava ovelhas. No fim da adolescência mudou-se para Yeovil, onde frequentou a faculdade e começou a formar a sua carreira musical.

PJ baseia o seu trabalho em criar contos fictícios sobre os mais variados temas, sempre prezando por explorar atmosferas densas, que vão desde canções low-fi, ásperas e pesadas, até climas lúgubres, obscuros e delicados como no seu último trabalho, o álbum White Chalk de 2007. Polly declara que o seu maior objectivo é sempre não se repetir e produzir trabalhos antónimos aos seus antecessores.

No íncio da sua carreia, Polly Jean formava um trio com o baterista Rob Ellis e o baixista Steve Vaughn. O conjunto, porém, levava o nome da vocalista, pois segundo Polly, era evidente que seria mais um projecto temporário do que uma banda. O seu álbum de estreia, Dry, de 1992 rendeu à cantora, popularidade no Reino Unido e a sua imagem masculinizada, devido ao seu isolamento em Dorset, onde convivia com uma presença masculina maior, aliada às suas canções, criaram um rótulo feminista para PJ, que admite que na época, sob um ponto de vista, o seu trabalho poderia sim ser considerado como engajado em causas femininas. Naquela época, PJ explorou temas instrínsecos à sexualidade feminina e ganhou notoriedade aos 21 anos ao retratar com maturidade e sinceridade temas complexos de forma crua e directa.


Em 1993, o trio lança o álbum Rid Of Me, um dos mais importantes e influentes trabalhos da carreira da cantora. Com uma atmosfera pesada e canções agressivas, sobre possessividade, loucura e vários temas de comportamentos humanos extremos, Polly diz que tinha em mente fazer um trabalho para definitivamente dizer não a quaisquer moldes em que se deveria encaixar na indústria fonográfica. Rid Of Me rendeu alguns hits grunge para a década de 90, entrou para as listas da Rolling Stone dos 100 Albuns Essencias do Rock and Roll e no Top 10 dos Albuns Essenciais da Década de 90. A carreira do trio expandiu-se para logo de seguida terminar e Polly seguir carreira solo.

Dois anos depois, é lançado o terceiro album sob o nome de PJ e seu primeiro álbum solo, To Bring You My Love que estabeleceu PJ definitivamente como um dos ícones da década. To Bring You My Love rendeu vários elogios da crítica e Polly figurou em várias listas de melhores álbuns e artistas do ano. Experimentando climas mais envolventes e uma sonoridade muito mais complexa, refinada, com influência massiva de blues e prezando as melodias ao ritmo. O primeiro single, Down By The Water que popularizou o álbum, teve o seu vídeo-clip exibido assiduamente na MTV e expôs a nova imagem de PJ, excessivamente feminina e montada para a canção de uma prostituta que afoga a própria filha num rio. O álbum foi o primeiro trabalho de PJ a alacançar as cifras de um milhão de cópias vendidas. A sua tourné foi extensa e debilitante.

Depois da fase de trabalho agitada de To Bring You My Love, era visível na sua extrema magreza que a cantora sofria de distúrbios alimentares - nunca confirmados - e admitiu ter passado por uma fase difícil de fim de relacionamento, com o cantor Nick Cave com quem fez algumas colaborações. Em 1996, em parceria com o músico e intrumentista John Parish - com quem produziu o álbum de 1995 - Polly grava o álbum Dance Hall At Louse Point, um projecto despretencioso e vanguardista no qual os dois músicos exploram uma veia mais blues e folk, porém, um dos trabalhos mais melancólicos, belos e ofuscados na discografia da cantora. Dance Hall ganhou uma pequena tourné mas permaneceu, como era para ser, como um ítem de colaboração.

1998 é o ano do lançamento de Is This Desire?, o quarto álbum de PJ e o seu trabalho mais díficil - tanto em assimilação como produção. Polly afirma que foi o trabalho mais difícil da sua carreira devido a uma fase má da sua vida. O album é voltado para uma sonoridade mais electrónica, tétrica e nebulosa que emolduram as composições mais cerebrais e apuradas da carreira da cantora, numa compilação de vários contos permeados por uma atmosfera apática e moribunda. A crítica dividiu-se na opinião sobre o álbum, mas para a cantora é seu álbum divisor de águas e do qual mais se orgulha de ter feito.


Nos anos seguintes, Polly mudou-se para Nova Iorque, produzindo álbuns de outros artistas e fazendo colaborações. Em 2001, lançou Stories from the City, Stories from the Sea no qual apenas pretendia criar as canções mais belas que conseguisse fazer. Definitivamente, Stories é o seu álbum mais pop e um dos maiores exitos de vendas da cantora, principalmente nos Estados Unidos, uma vez que criou as suas histórias tendo Nova Iorque e Dorset como pano de fundo: PJ sistematizou emoções e percepções que se enquadrariam no espírito da cidade e outros no espírito de sua terra, além-mar, fazendo uma comparação subjectiva sobre os dois cenários.

Apenas em 2004 Polly volta a lançar novo trabalho. Dessa vez, PJ dispensou produtores e colaboradores, tentanto realizar uma de suas maiores ambições como artista, produzindo um álbum sozinha. O resultado para PJ não foi muito efectivo. Uh Huh Her agradou ao público e crítica mas permanece para a cantora como o seu trabalho menos eficaz: não apresenta nenhum novo panorama musical e repete os seus trabalhos anteriores. Mesmo assim, o álbum rendeu uma tourné mais extensa e incluindo novas localidades como o Brasil.

Entretanto, em 2007, PJ obtém novamente sucesso nos seus princípios de produção. Abandonando a sua sonoridade rock e a guitarra que tanto caracteriza a cantora, Polly dedica-se a aprender piano e a explorar a sonoridade de outros instrumentos, declarando-se saturada criativamente de produzir com a guitarra. O resultado é o álbum White Chalk que foi instantâneamente considerado pela crítica o álbum mais estranho e ímpar da carreira da cantora. White Chalk é atemporal e contextualmente deslocado e metafórico e, sem dúvida, o álbum mais atmosférico da carreira da cantora, maioritariamente baseado em piano e com melodias obscuras, frágeis e líricas, é segundo a cantora o primeiro álbum em que está mais intrínseco a sua terra natal, Dorset. A crítica elogiou muito o trabalho, considerou-o, além de tudo, um dos mais belos da carreira de PJ, mas o público dividiu-se entre fãs que não gostaram da mudança brusca de sonoridade e aqueles que absorveram sem problemas a mudança de rumos. Diferente da tourné do álbum Uh Huh Her, PJ faz a sua primeira tourné a solo com apresentações escassas.

Para 2008, Polly Jean já confirma mais um álbum de parceria, novamente com John Parish, que também produziu White Chalk.

Fonte: www.wikipedia.com

I'M NOT THERE

Publicada por Unknown


Seis actores, ou melhor cinco actores e uma actriz, seis facetas de um ícone americano: Bob Dylan. Cate Blanchett, Richard Gere, Heath Ledger, Christian Bale, Ben Whishaw e Marcus Carl Franklin fazem uma viagem pouco convencional à vida de Dylan, desde o despertar para a música ao auge da carreira e aos momentos difíceis.
Fonte: www.cinecartaz.publico.clix.pt



A maior operadora móvel do Japão, NTTDoCoMo, atingiu uma velocidade de ligação á Internet de 250Mbps na tecnologia Super 3G. A velocidade foi atingida em testes realizados ao ar livre perto do centro de pesquisa e desenvolvimento em Yokosuka, Japão, no mês passado. A operadora diz que provavelmente será possível ter estas velocidades de ligação á Internet no Telefone na próxima década, 2010.

A DoCoMo começou a trabalhar na tecnologia Super 3G em Junho de 2006 com o objectivo de diminuir a diferença entre a velocidade de transmissão de dados da actual tecnologia HSDPA e dos futuros sistemas de comunicações móveis 4G. Note-se que os primeiros sistemas 3G tinham uma velocidade de acesso de 384kbs mas agora já atingem velocidades de download de 1 Mbps por segundo graças aos sistemas HSDPA.

A operadora está também a realizar testes de campo com sistemas 4G, tendo já conseguído transmitir dados a cerca de 5Gbps para um receptor em movimento a 10 quilómetros de distância.

Mais detalhes dos testes da DocoMo Supor 3G serão apresentados na CTIA Wireless 2008 que terá lugar em Las Vegas dia 1 de Abril.

Fonte: www.lusadigital.com

terça-feira, 25 de março de 2008

FOTOGRAFIA VERBAL: ILYA KABAKOV E BORIS MIKHAILOV

Publicada por Unknown




Exposição revela obras de arte de dois dos mais eminentes artistas da ex-União Soviética.

FOTOGRAFIA VERBAL: ILYA KABAKOV E BORIS MIKHAILOV

30 ABRIL-4 JUL

O Museu de Serralves inaugura, a 30 de Abril, a exposição “Fotografia Verbal: Ilya Kabakov e Boris Mikhailov”. Atravessando os fios históricos e arquivísticos que poderiam guiar o espectador no labirinto da cultura alternativa soviética, a exposição, que se manterá até 4 de Julho, narra a relação amor-ódio entre mundos e imagens. Esta é desvendada pelos comissários da exposição, Margarita e Victor Tupitsyn, que fundamentam a sua estratégia interpretativa nas obras de arte destes que são dois dos mais eminentes artistas russos (ou da ex-União Soviética) da actualidade. Esta exposição permite um novo olhar sobre a obra de dois artistas, cuja formação e percurso é conceptualmente diferente, mas que se cruzam em alguns pontos. Fotografia Verbal permite-nos ainda reflectir sobre o papel da fotografia no contexto sócio político da antiga União Soviética.

Ao apresentar o exemplo de um artista conceptual e de um fotógrafo, esta exposição explora a função simbólica da fotografia na União Soviética na década de 1970 e no início da década de 1980. Nesse tempo, a única justificação para a fotografia era fazer a crónica das actividades do meio artístico não oficial – performances, visitas a estúdios e projectos conceptuais. Nessa “era negra” de má reputação da fotografia, Boris Mikhailov adoptou o meio fotográfico para o seu trabalho, tornando-se uma excepção entre os seus colegas dos circuitos não oficiais. As suas viagens de Kharkov a Moscovo e a sua amizade com Ilya Kabakov produziram um efeito recíproco nos dois artistas. Kabakov começou a usar fotografias (tirando-as em privado ou apropriando-se das que eram publicadas nos meios de comunicação de massas) nos seus painéis conceptuais e Mikhailov começou a acompanhar fotografias com comentários verbais.

Entre as obras expostas contam-se as séries de Mikhailov Viscidity (Viscosidade), Red Series (Série Vermelha) e Unfinished Dissertation (Dissertação Inacabada), os álbuns de Kabakov Ol’ga Georgievna u vas kipit (Ol’ga Georgievna, está a ferver), In Our Berdiansk (Na Nossa Berdiansk), Uncle Uda (O Tio Uda), os quadros Chetyre stolpa (Quatro Pilares) e a instalação The Ship (O Navio). A exposição começa por mostrar fotografias dos anos 80 e revistas anos 30, reproduzindo desse modo a tradição soviética da combinação de fotografias com narrativas e divulgando as fontes a que tanto Kabakov como Mikhailov recorreram ao fundirem imagens com palavras.

Boris Mikhailov

Boris Mikhailov nasceu a 25 de Agosto de 1938, em Kharkov, Ucrânia. Vive e trabalha em Kharkov e Berlim. Ganhou diversos prémios internacionais de fotografia e algumas das suas exposições mais recentes realizaram-se em locais de eleição como a Saatchi, em Londres, a Haus der Kulteren der Welt, Berlim, o Museu de Fotografia, em Helsínquia e a Galeria Pace / MacGill, em Nova Iorque. Destaca-se ainda a retrospectiva do seu trabalho organizada pelo Fotomuseum Winterthur, na Suíça, em itinerância por alguns museus da Europa.

Ilya Kabakov

Artista da Ucrânia, Ilya Josifovich Kabakov nasceu a 30 de Setembro de 1933 em Dniepropetrousk. Sendo o mais importante artista russo a emergir em finais do século XX, combina desenhos, trabalhos em papel, pinturas e lixo em instalações complexas que falam tanto das condições na Rússia pós-estalinista como na condição humana no aspecto universal. Vive e trabalha em Nova Iorque. Dos trabalhos seus expostos recentemente destacam-se as instalações apresentadas no Museum of Fine Arts, Columbus, de Ohio, EUA, no Grazier Kunstverein, Graz, Áustria ou na Feira de Arte de Basileia, Suíça.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Nova Sincronização com o ano solar

Publicada por Unknown


Cerca de 715 a.C., Numa Pompílio sucede a Rómulo, tornando-se no segundo rei de Roma (até 673 a.C.). Ao analisar o calendário, Numa apercebe-se que aquele estava atrasado relativamente ao ano trópico. Novos cálculos demonstraram, então, que o ano conteria realmente cerca de 12 lunações – mais duas do que anteriormente admitido – correspondente a 354 dias. Mantendo a nomenclatura dos meses, por esta apresentar um aspecto muito prático, Numa Pompílio defendeu o acréscimo de mais dois meses ao calendário em vigor.

Dois novos meses

Como era extremamente religioso, todas as regras decretadas por Numa Pompílio tinham uma forte subjectividade de índole religiosa, com relevância especial ao deus Janus (este étimo deriva de janua que significa porta, entrada ou passagem). O deus Jano era considerado o protector de qualquer "abertura", fosse ela concreta ou abstracta. Ele é representado com duas caras opostas, uma à frente e outra atrás.

Assim, decretou que o ano se iniciaria com o mês Januarius (Janeiro; colocado antes de Março), e finalizaria com Februarius (Fevereiro; colocado após Dezembro)! Januarius, como já deves ter percebido, deriva do deus Jano. Februarius deriva de Februo, deus dos mortos. Outros historiadores indicam, porém, a derivação de februare, purificar.

Facilmente se entende a ideia que ambos os meses indiciam: o ano velho morre no último mês, tempo em que cada um terá de se purificar (Fevereiro), a fim de poder entrar pela passagem (Janeiro) do novo ano.

Numa Pompílio alterou também a duração de cada mês. Aparentemente, os números pares eram fatídicos e apresentavam uma simbologia mortal. Em oposição, os números ímpares agradavam consideravelmente aos deuses. Assim, Janeiro passou a ter 29 dias, e os restantes passariam a ter 29 ou 31 dias - os de 30 dias passavam a ter menos um!

Curiosamente, a Fevereiro foram atribuídos apenas 23 dias. Esta decisão toma sentido, ao analisarmos um pouco os valores em questão. Os cálculos poderão ter mesmo sido os seguintes: 354 dias em 12 meses = "6 meses" x "31 dias/mês" + "5 meses" x "29 dias/mês" + "1 mês com os restantes dias", o que dá 23 dias!

Em sucessivos anos, a extensão deste ano civil foi sendo alterada, conforme os caprichos da população, por esta se aperceber de algum assincronismo com o ano trópico. Também se relatam "interesses obscuros" em prolongar o ano civil. Sempre que havia necessidade de o alterar, faziam-no, tradicionalmente, após o 23 de Fevereiro (ou seja, no fim do ano). Tanto eram introduzidos apenas alguns dias, como meses inteiros, os denominados meses intercalares. Esse dia, 23 de Fevereiro, adquiriu tal importância que se manteve até aos dias actuais — repare-se no caso do ano bissexto (espera pelo próximo artigo sobre um salto no tempo ...)

As manobras de Júlio e Augusto César

Em 46 a.C., Caio Júlio César, triúnviro de Roma, foi nomeado Chefe do Colégio dos Pontífices — instituição responsável pela estruturação dos calendários. Actuando igualmente através do Tribunal dos Decênviros – instituição que decidia sobre as Leis e Regras da Sociedade Romana – introduziu o Calendário Juliano, um calendário mais fiel ao ano trópico, com novas regras. Os meses de 29 dias passavam agora a ter, novamente, 30 dias. Fevereiro, que por 450 a.C. fora posto entre Janeiro e Março, passava a ter 29 dias em anos regulares, e 30 dias nos anos bissextos! O novo ano civil (com 365,25 dias) estava finalmente sincronizado com o ano trópico.

Foi nesse mesmo ano de 46 a.C. que Júlio César se prepara para introduzir a sua reforma do calendário. Aparentemente no intuito de sincronizar o calendário juliano com o tropical no ponto vernal (equinócio da Primavera), prolonga o ano com mais 80 dias. Foi o Annus Confusionus – o ano da confusão, com 445 dias!!

Um ano após a reforma, é decidido homenagear Júlio César no seu próprio calendário, por ter efectuado aquela reforma. Então, alteraram o nome do agora sétimo mês, Quintilius, para um mais conhecido, Julius - Julho, para que Júlio César nunca mais fosse esquecido. (A razão da escolha deste mês incide, aparentemente, sobre a sua data de nascimento: César terá nascido neste mês.)

Durante os reinados seguintes, o último dia de cada mês foi sendo arrastado para os meses vizinhos, consoante as opiniões em voga!

Augustus Caesar (Augusto César – primeiro imperador romano de 23 a.C. a 14 a.C., sucessor de Júlio César) introduziu a última alteração oficial que se manteve até aos nossos dias. Orgulhoso como era, e tendo obtido com sucesso grandes feitos para a sociedade romana, escolheu outro mês como homenagem a si mesmo, numa acção similar a Júlio César! O mês indiciado foi o sucessor de Julho, Sextilis, e alterou-o para Augustus - Agosto. Mas este mês só tinha 30 dias; sendo da opinião que ele próprio não era inferior a Júlio César, retirou um dia ao "tradicional" mês de Fevereiro, colocando-o no mês de Agosto, ficando este então com 31. O mês de Fevereiro estabilizou finalmente, com apenas 28 dias em anos regulares, e 29 dias em anos bissextos!

Infelizmente, a sua grandiosidade não foi suficiente para acabar com a proliferação de erros que continuamente se cometiam no calendário. Somente após o ano 8 d.C. foi atingido o fim desse caos, a partir do qual se atingiu a estabilização definitiva do mesmo (até ao aparecimento do calendário Gregoriano)!

Fonte: www.ajc.pt


Budapeste (Budapest em húngaro) é a capital e a maior cidade da Hungria, e a sexta maior da União Europeia. Localiza-se nas margens do Danúbio e tem cerca de 1,8 milhão de habitantes.
Em torno de 89 a.C., na margem direita do Danúbio, os romanos fundaram a cidade de Aquincum, no local que viria a tornar-se Ôbuda (Óbuda, em húngaro, "Velha Buda"; hoje um subúrbio de Budapeste). De 106 d.C. até o século IV, Aquincum foi a capital da província romana da Panônia Inferior. Do outro lado do rio, foi surgindo ao longo do tempo uma povoação que se chamaria Peste (Pest, em húngaro).
Por volta de 900 d.C., a região foi ocupada pelos magiares, que fundaram o Reino da Hungria. Ao sul de Ôbuda e em frente a Peste, numa colina à margem do Danúbio, os magiares ergueram em 1241 um castelo real, numa localidade que viria a chamar-se Buda (Buda, em húngaro). Em 1361 Buda tornou-se a capital da Hungria.
Em 1541, Buda e Peste caíram sob domínio otomano e a primeira passou a ser a sede de um paxá turco. A área foi reconquistada pelos Habsburgos em 1686.
Ao longo dos séculos XVIII e XIX, Peste cresceu rapidamente e tornou-se um centro comercial. As três cidades - Ôbuda, Buda e Peste - foram fundidas por decisão do governo revolucionário em 1849, revogada quando a revolução foi reprimida pelos Habsburgos. Com o Compromisso de 1867, que concedeu à Hungria um governo autônomo no seio da Monarquia Austro-Húngara, a fusão foi mais uma vez efetuada (1873), criando a cidade de Budapeste, capital da Hungria. Em 1900, a sua população atingiu 730.000 habitantes; em 1930, 1 milhão.
Aproximadamente um-terço dos 250.000 judeus da cidade pereceu durante a ocupação nazi na Segunda Guerra Mundial. Budapeste foi muito danificada quando a cidade foi tomada pelo Exército Vermelho.

Amor nos Tempos de Cólera

Publicada por Unknown



Baseado num dos livros mais aclamados de Gabriel García Marquez, "O Amor nos Tempos de Cólera" atravessa meio século da mágica e sensual Cartagena, na Colômbia, para contar a história de um homem e da paixão inabalável que o leva a esperar mais de 50 anos pelo seu verdadeiro amor. Javier Bardem, recentemente galardoado com o Óscar de melhor actor secundário, é Florentino Ariza, poeta e funcionário dos telégrafos, que descobre o amor ao ver pela primeira vez Fermina Daza. Florentino consegue despertar o coração de Fermina, escrevendo-lhe cartas apaixonadas. Mas quando o pai da jovem descobre o relacionamento jura mantê-los afastados para sempre. Fermina acaba por casar com o Dr. Juvenal e por viver alguns anos em Paris, mas Florentino nunca a esqueceu e tudo fará para recuperar a oportunidade de um dia poder amar livremente Fermina.

Fonte: www.cinecartaz.publico.clix.pt

quarta-feira, 19 de março de 2008

Um calendário de 10 meses!...

Publicada por Unknown


Sabia que o nosso calendário anual era composto inicialmente por 10 meses?! Foi Rómulo, o lendário fundador de Roma (em meados do séc. VIII), que o desenvolveu, sobrevivendo até ao nosso tempo, sofrendo "apenas leves" modificações através dos séculos! É incrível como uma concepção consegue resistir tanto ao tempo!...

O que é um calendário

O principal motivo da criação de um calendário é o desejo de organizar, no tempo, os eventos de uma sociedade. Sempre teve um estatuto sagrado, além de servir de identidade cultural (porque culturas diferentes apresentam calendários diferentes, como a chinesa, a islâmica...). Porém, qualquer que seja a sua sofisticação científica, os calendários correspondem apenas a normas para uso da sociedade, mas nunca a resultados de tratados científicos.

O calendário baseia-se em fenómenos astronómicos, sendo os mais importantes os ciclos da Terra, da Lua e do Sol. O dia é dado pela duração de uma volta completa da Terra sobre o seu eixo. O mês é o tempo que demora uma revolução da Lua à volta da Terra. Para os povos primitivos, era o tempo decorrido entre duas Lua Novas sucessivas (mês sideral). A lunação, ou revolução sinódica, dura cerca de 29,5 dias. Por fim, a revolução da Terra à volta do Sol define um ano tropical – intervalo entre equinócios vernais, cerca de 365,2422 dias. A sincronização destes três componentes, nenhum sendo comensurável a outro, enfatiza a complexidade do calendário.

A história do calendário

Grande parte do conhecimento actual sobre os calendários baseia-se em estudos de referência de dois escritores da Antiguidade: Ovídio, poeta romano, 43 a.C. - 17/18 d.C.; e Plutarco, escritor grego, 50 - 120. Ambos tiveram acesso a documentos históricos (hoje desaparecidos) que já na altura - assim relata Ovídio - eram muito antigos!! Acrescido a isso, o calendário foi sendo objecto, ao longo de sucessivos reinados, da aplicação errada das suas regras originais. Sofreu, assim, alterações contínuas na sua extensão e divisão, complicando largamente a sua história. A título de exemplo, quando Júlio César implementa um ano com novas regras, mais restritas, por volta de 46 a.C., surge o 'Ano da Confusão': um ano civil com mais 80 dias que o "normal", prefazendo 445 dias!
Somente após 8 d.C. é que a definição mais pormenorizada do calendário estabiliza totalmente.

O Calendário de Rómulo

O calendário original de Rómulo (por 738 a.C.) terá evoluído do calendário lunar grego (este já derivava do babilónio). Os cálculos efectuados naquela altura possivelmente terão apontado para uma ano de 10 lunações, cada uma entre 30 e 31 dias. (Não se sabe bem o que acontecera aos restantes 61,25 dias que faltavam para completar um ano tropical.) Será talvez por isso, que o ano foi composto por 10 meses, seis de 30 dias, e quatro de 31 dias, perfazendo um total de 304 dias.

A cada um dos primeiros quatro meses foi atribuído carácter simbólico. Essa simbologia ainda é algo discutida, já que habitualmente são aplicados dois significados muito distintos a cada um dos meses. Aos restantes meses aplicaram-se nomes numerais. Os meses constituintes eram, então: Martius, Aprilis, Maius, Junius, Quintilius, Sextilis, Septembris ou September, Octobris ou October, Novembris ou November, e Decembris ou December. Na tabela apresentada na página seguinte poderás ainda descobrir os significados de cada um dos meses.

Pode ainda depreender da tabela que o ano começava em Março, não existindo os meses de Janeiro e Fevereiro. E acabava em Dezembro – o décimo mês, e não o décimo segundo, como, por vezes, se conclui. Além disso, o quinto e o sexto meses chamavam-se inicialmente Quintilius e Sextilis – os nomes em uso actualmente (Julho e Agosto) apareceram mais tarde, de uma forma bastante peculiar!

Nº mês

Mês actual (português)

Mês Romano

Derivação possível (i)

Derivação possível (ii)

N.º dias

1

Março

Martius

Representa Marte (filho de Juno e pai lendário de Rómulo e Remo) deus da guerra; achava-se que o início do ano era uma boa época para começar as guerras!

Deriva de mas ou maris, palavras romanas que se podem interpretar como a força criadora juvenil.

31

2

Abril

Aprilis

Representa Afrodite, deusa da Beleza, como referência à chegada da Primavera.

Significava "seguinte", "segundo"; ou, então, "abrir", "continuação" (notar a semelhança).

30

3

Maio

Maius

Representa Maia, a deusa do crescimento (permanece a dúvida se das plantas, devido à planta maia). Maia é a mãe de Mercúrio.

Maius significava deus supremo, o deus dos deuses - Júpiter.

31

4

Junho

Junius

Representa Juno - deusa rainha suprema (irmã e esposa de Júpiter), também deusa dos casamentos.


30

5

Julho

Quintilius

quintus mensis = "quinto mês" em latim


31

6

Agosto

Sextilis

sextus mensis = "sexto mês" em latim


30

7

Setembro

Septembris ou September

septimus mensis = "sétimo mês" em latim


30

8

Outubro

Octobris ou October

octavus mensis = "oitavo mês" em latim


31

9

Novembro

Novembris ou November

nonus mensis = "nono mês" em latim


30

10

Dezembro

Decembris ou December

decimus mensis = "décimo mês" em latim


30

Fonte: www.ajc.pt

Leonardo de todos os instrumentos

Publicada por Unknown


Ele não falava grego nem latim. Jamais frequentou uma universidade e por isso era desprezado nas rodas intelectuais de Florença, no Renascimento. Mas as suas pinturas e projectos de engenharia tornaram-no famoso e admirado pelos poderosos da época. Muito tempo depois, o mundo viria a conhecer o lado secreto deste génio superlativo.

"De tempos em tempos, o Céu envia-nos alguém que não é apenas humano, mas também divino, de modo que, através de seu espírito e da superioridade de sua inteligência, possamos atingir o Céu." Com estas palavras, Vasari, o célebre biógrafo do século XVI, inicia o seu relato sobre a vida de Leonardo da Vinci. Apenas 30 anos após a morte deste génio superlativo, a sua figura já estava totalmente envolvida pela aura do mito.

Nascido na pequena cidade de Vinci, próxima de Florença, no dia 15 de abril de 1452, Leonardo seria considerado, em pouco tempo, o maior pintor da sua época, protegido e adorado em algumas das principais cortes europeias. Mas o seu enorme prestigio não se restringiu à pintura. Escultor, músico, arquitecto, engenheiro civil e militar e extraordinário inventor, ele foi a versão suprema do homem dos sete instrumentos.

O seu talento versátil expressou-se mesmo em actividades mundanas e tipicamente cortesãs, como a organização de festas e diversões para a nobreza: desde a invenção de um palco giratório para apresentações teatrais até ao desenho de trajes de luxo; de entretenimentos musicais à arte da conversação e aos jogos de palavras. Vasari diz que ele "foi o melhor improvisador de rimas do seu tempo".

Mas, coexistindo com este Leonardo público, célebre e celebrado, houve outro, talvez ainda mais assombroso: um Leonardo solitário e secreto, que permaneceria desconhecido durante muito tempo. Numa actividade recolhida, sigilosa, escrevendo da direita para a esquerda para que o seu texto não pudesse ser lido, o que lhe era facilitado pelo facto de ser ambidestro, encheu páginas e páginas com a mais eclética massa de conhecimentos, produzindo, com anotações e desenhos, uma gigantesca colcha de retalhos do saber universal. Os primeiros manuscritos de que temos noticias datam de 1478, quando Leonardo, então em Florença, contava ainda 26 anos. Os últimos são de 1518, de poucos meses antes da sua morte, ocorrida na França, em 2 de maio de 1519.

Em cerca de seis mil páginas que nos restam dessa prodigiosa obsessão há praticamente de tudo: Geometria e Anatomia; Geologia e Botânica Astronomia e Óptica; Mecânica dos Sólidos. Mecânica dos Fluidos; Balística e Hidráulica; magníficos desenhos preparatórios e exaustivos estudos de perspectivas; considerações teóricas sobre a arte e anotações técnicas muito precisas sobre como fundir uma estátua equestre em bronze; o plano arquitectónico para a construção da catedral de Milão e um projecto de desvio do curso do rio Arno para ligar Florença ao mar; mapas e planos urbanísticos; projectos de pontes e fortificações.

Há, principalmente, a mais fantástica colecção de invenções e soluções de engenharia já imaginadas por um único homem: esboços de helicópteros, submarinos, pára-quedas, veículos e embarcações automotores, máquinas voadoras; projectos minuciosos de tornos, máquinas perfuradoras, turbinas, teares, máquinas hidráulicas para limpeza e dragagem de canais, canhões, metralhadoras, espingardas, bombas, carros de combate, pontes móveis etc.

Mas esse Leonardo, que escreveu praticamente sobre tudo, escreveu muito pouco sobre si mesmo. Sabemos que no seu comportamento quotidiano reflectia-se a mesma ambiguidade presente na sua produção intelectual. Gostava de se cercar de luxo, tratava amigos e criados com opulência e generosidade, mas tinha hábitos frugais: era vegetariano e preferia a água ao vinho. Muitas das suas noites foram consumidas na dissecação de cadáveres, no meio dos odores da morte e da decomposição. O quanto ele era habilidoso nessas técnicas mostram-no os seus desenhos anatómicos, considerados superiores aos do célebre Andreas Vesalius, o grande anatomista do Renascimento.

A sua infância não foi fácil, o que talvez explique o gosto pelo luxo na idade adulta. Filho ilegítimo de um tabelião florentino e uma camponesa, foi criado longe da mãe, na casa do avô paterno, junto do pai e de uma madrasta. Pelo menos até a idade de 20 anos, foi filho único e só teria irmãos no terceiro ou quarto casamento do pai. Depois de afastado do convívio com a mãe, a morte da primeira madrasta, quando Leonardo tinha cerca de 13 anos, parece ter representado para ele uma segunda grande perda afectiva. Logo haveria uma terceira, aos 16 anos, com a morte do avô, a quem era muito ligado.

Desse complexo quadro de vida, Freud, o fundador da psicanálise, derivou a sua interpretação da trajectória de Leonardo. Ela seria movida por uma repressão da pulsco sexual e por uma inibição afectiva, em que a pulsão do conhecimento acabaria por submergir, pouco a pouco, qualquer outro factor emocional. Peça chave da explicação freudiana é a hipótese, que hoje parece indiscutível, da homossexualidade de Leonardo.Seja como for, aos 17 anos ele já havia dado provas de seu talento excepcional. O pai inscreveu-o, então, como aprendiz no grande atelier de Andrea Verrochio, em Florença. Não se tinha lá uma formação erudita; o ensino era todo voltado para a prática; mas era incrível a massa de conhecimentos que se podia adquirir: cálculo, perspectiva, desenho, pintura, escultura em pedra e metal, arquitectura, construção civil e militar etc. É ao atelier de Verrochio que Leonardo deve toda a sua formação básica. A partir daí ele será um autodidata. Muitas coisas aprenderá por ouvir dizer, numa época em que grande parte do conhecimento ainda era adquirida de ouvido. Outras, porém, custam-lhe um enorme esforço de leitura e sistematização de que os manuscritos por ele deixados são testemunhos.


Aos 40 anos, copia nos cadernos palavras eruditas, retiradas dos livros, que possam enriquecer o seu vocabulário rústico. Aos 50, está envolvido ainda com um estudo por conta própria, não só do latim, mas também da geometria de Euclides, que será uma paixão e um modelo até o fim da vida.

Ele era, então, o que alguns dos seus pedantes contemporâneos classificaram como um uomo senza lettere (homem sem letras), isto é, alguém que não possuía uma formação humanística: de facto jamais frequentara a universidade e, durante muito tempo, esteve impedido de ter acesso directo à grande cultura pela barreira do idioma, já que não dominava o latim e muito menos o grego. Esse menosprezo dos meios sofisticados, a que Leonardo respondia com afectado desdém, não deixou de magoá-lo, reabrindo feridas mal curadas da sua infância traumática. Os biógrafos são unânimes em apontar como uma das principais causas da sua primeira saída de Florença, por volta dos 30 anos, uma dificuldade de adaptação ao culto e refinado ambiente florentino.

A mudança para Milão, em 1482, representou uma mudança decisiva na sua trajectória intelectual. Nos dezessete anos que passou a serviço do duque Ludovico Sforza, o seu génio floresceu plenamente. Não só em pinturas soberbas, como “A última Ceia” e a primeira versão de “A virgem dos Rochedos”, mas também na afirmação definitiva da sua vocação para a ciência e a tecnologia. A queda de Ludovico com a ocupação de Milão pelos franceses, em 1499, pôs fim a esse período brilhante e relativamente tranquilo. A partir daí, Leonardo, já uma celebridade, iria trocar de domicilio e patrão ao sabor da instável conjuntura política italiana: novamente Florença, com rápidas passagens por Mântua e Veneza; Urbino, como arquitecto militar e engenheiro chefe de Cesare Borgia, em cuja corte se encontrou com Maquiavel, fundador da ciência política moderna; outra vez Milão, a convite do governador francês Charles d'Amboise; Roma, na corte papal.

Essas mudanças constantes não lhe bloquearam porém a criatividade. É do segundo período florentino, por exemplo, o seu quadro mais famoso, na verdade, o mais famoso de toda a história da pintura, a “Mona Lisa”, enigmático retrato da esposa do rico comerciante Francesco del Giocondo. Já a estadia em Roma, novamente a serviço dos Medici, seria certamente a fase mais desgostosa da sua vida.

Giovanni de Medici, filho de Lourenço, o Magnífico, havia sido eleito papa, com o nome de Leão X, e saudou a sua eleição com uma frase que ficou célebre: "Já que Deus nos deu o papado, gozêmo-lo". Amante dos prazeres, da pompa e do luxo, protector das artes na medida em que satisfizessem a sua vaidade, tratou logo de atrair para a sua corte os artistas mais brilhantes. Lá se reuniram os três maiores nomes do renascimento italiano: Leonardo, Michelangelo e Raffaello. Deveria ser um momento privilegiado na história da arte. Mas não foi um momento feliz para Leonardo.

Contava então 60 anos - era uma geração mais velho do que Michelangelo e duas mais do que Raffaello. O seu contacto com Michelangelo foi francamente hostil. Típico produto do ambiente patrocinado pelos Medici, Michelangelo nada tinha em comum com a formação científico-experimental leonardiana. Além do mais, trabalhava rápido, num ritmo alucinante. Enquanto Leonardo, dispersivo e perfeccionista, projetando a sua transbordante genialidade em inúmeras direcções, mas sem paciência de levar nenhum projecto até o fim, trabalhava devagar e adiava sempre. À preferênciacia dos romanos por Michelangelo e Raffaello e ao ambiente hostil da corte papal, Leonardo respondeu com retraimento e um de seus desenhos mais perturbadores, O “Dilúvio”, uma visão apocalíptica de destruição e aniquilamento.

Ele escapou desse tormento graças à subida de Francisco I ao trono de França. Convidado a assumir o cargo de "primeiro pintor, engenheiro e arquitecto do rei", foi instalado no palácio de Cloux, a apenas algumas centenas de metros do palácio real de Amboise, no condado do Loire, França, recebendo tratamento principesco. Lá viveria, de 1516 até o ano de sua morte, em companhia de seus discípulos predilectos, entre eles Francesco Melzi e Salai.

Ambos haviam-se unido a Leonardo ainda no seu primeiro período milanês. Melzi herdaria praticamente todo os seus bens. Salai, um garoto de apenas 10 anos quando entrou a serviço do mestre, já no segundo dia robou-lhe algum dinheiro, o que continuaria, a fazer com certa regularidade ao longo dos anos. Leonardo anotou que ele era "ladro, bugiardo, ostinato, ghiotto" (ladrão, mentiroso, obstinado, glutão), mas nem por isso deixou de mimá-lo. Com uma ponta de malícia Vasari descreve-o como belíssimo gracioso, com vastos cabelos encaracolados, de que Leonardo "si diletò molto" (se agradou muito) referência que, evidentemente, não escapou à atenção de Freud.

A julgar pelos seus últimos auto-retratos e pelo testemunho dos visitantes, Leonardo parecia sofrer de alguma doença degenerativa, que lhe dava uma aparência envelhecida. A sua mão direita estava semiparalisada, talvez em decorrência de um derrame cerebral. Nos aposentos, guardava algumas das suas maiores preciosidades: três magníficas pinturas “Sant'Ana”, a “Virgem e o Menino”, a “Mona Lisa” e São João Batista e os manuscritos que carregara consigo nas suas muitas viagens e a vida inteira teimou em manter inéditos.

Herdados pelo discípulo Mezi, esses manuscritos acabariam por se espalhar da maneira mais tortuosa e só começaram a ser redescobertos a partir do final do século passado. A impressão inicial causada pelas seis mil páginas sobreviventes é de um caos desconcertante. Os assuntos misturam-se sem nenhuma ordem aparente: na mesma página, a anotação mais instantânea e trivial da vida quootidiana pode estar lado a lado com o enunciado de um teorema ou com a observação acurada de um fenómeno natural. O método de trabalho de Leonardo talvez explique em parte essa incrível dispersão. Sabemos hoje que ele carregava sempre consigo cadernos de notas em que podia registar uma frase ou esboçar rapidamente um desenho. Ao lado desses, havia outros cadernos, mais ordenados e homogéneos, preenchidos com calma no silêncio de seus aposentos. Neles, numa escrita elegante e em desenhos de acabamento impecável, procurava dar às suas ideias uma forma definitiva.

Mesmo nesses cadernos, porém, os assuntos muitas vezes atropelam-se: não é raro que uma demonstração, começada com preciso enunciado de premissas, acabe indo parar bem longe do ponto de partida. Mas o caos é apenas aparente. Como observa Anna Maria Brizio, uma das maiores estudiosas leonardianas da actualidade, pouco a pouco se percebe que "a múltipla disparidade de argumento emana de um único centro e contém uma formidável unidade de processo mental". Arte, ciência e tecnologia encontram-se aí de tal modo amalgamadas, que se passa de um domínio a outro praticamente sem perceber.

A ciência de Leonardo é toda baseada no primado da visão sobre os demais sentidos e da geometria sobre as demais disciplinas. Em geometria, ele realizou descobertas teóricas importantes, como a determinação dos centros de gravidade dos sólidos geométricos e a transformação de um sólido em outro, com a do volume. Em estática, foi o primeiro a compreender a possibilidade de se decompor uma força segundo duas direcções, o que lhe permitiu resolver um grande número de problemas práticos. Em cinemática, ciência que só seria precisamente formulada quase 150 anos mais tarde, com os trabalhos de Galileu, ele intuiu as leis que regem os choques entre dois sólidos iguais como duas bolas de bilhar.

A curiosidade de Leonardo empurra-o mesmo a terrenos ainda não desbravados, como a mecânica dos fluidos, disciplina praticamente ignorada pelos gregos, a grande fonte das ciências medieval e renascentista. Uma de suas investigações nessa área explicada em detalhe pelo estudioso Carlo Zammatio pode ser considerada um caso exemplar de seu procedimento científico.

Mas foi no domínio da tecnologia que se deram algumas de suas mais espantosas realizações. Uma delas só descoberta muito recentemente, a partir de um trabalho de restauração num dos cadernos leonardianos é uma bicicleta muitíssimo superior, em termos solução de engenharia, às primeiras bicicletas que seriam fabricadas por volta de 1817. Na verdade, o sistema proposto por Leonardo, com pedal ligado a uma roda dentada que transmite a força à roda traseira através de correia só adoptado no começo do século XX. A sua bicicleta nunca foi construída. O mesmo se pode dizer, quase com certeza, de todos os seus outros inventos, geralmente avançados demais para as possibilidades técnicas da época.

Além disso, a mistura contraditória de dispersão e perfeccionismo fez com que, também noutros domínios, a sua criação ficasse incompleta. Na pintura, deixou vários quadros inacabados. Na ciência, as suas geniais antevisões jamais receberiam uma sistematização final, permanecendo secretas e em nada influenciando o desenvolvimento científico da humanidade. Leonardo era extremamente susceptível ao julgamento público e essa deve ter sido uma das causas da ocultação dos manuscritos. Porque, para escrever para o mundo culto, era preciso rigor, sistematização, refinamento de expressão e, principalmente, um domínio perfeito da língua latina. Características dificilmente encontráveis num uomo senza lettere. Ironicamente, esses manuscritos fragmentários, redigidos em língua vulgar, permaneceriam como um dos mais

Por uma vida melhor!

Publicada por Unknown


A emigração portuguesa em França no final dos anos 50 pelo olhar do fotógrafo Gérald Bloncourt. Cerca de 50 fotografias que só agora chegam à luz do dia. Até 18 de Maio no Museu Colecção Berardo, em Lisboa.Amigo dos fotógrafos Cartier Bresson e Willy Ronis, Gérald Bloncourt, nascido no Haiti em 1926, dedicou-se, para além da fotografia, também à pintura e à escrita. "Por Uma Vida Melhor" debruça-se nas imagens feitas por Bloncourt da comunidade portuguesa emigrante em França durante o final da década de 50, as condições desumanas em que viviam, o sofrimento e sua luta por melhores condições de vida, depois da fuga à ditadura e à pobreza em Portugal.

Fonte:
www.lazer.publico.clix.pt

terça-feira, 18 de março de 2008

Converse lança modelo Kurt Cobain

Publicada por Unknown

O vocalista dos Nirvana, Kurt Cobain, vai dar nome a uma linha limitada de ténis da marca Converse.

O lançamento de «Cobain» faz parte das comemorações do 100º aniversário da marca, cujo modelo mais conhecido é o «All Star».

Kurt Cobain não é o primeiro músico homenageado pela Converse. Na lista de modelos lançados pela marca há também uns ténis «Ian Curtis» (dos Joy Division) e uns «Sid Vicious» (dos Sex Pistols).

Ouvidos Gigantes de Betão

Publicada por Unknown


No início da 2ª Guerra Mundial, antes da invenção do radar, as ilhas Britânicas tinham um interessante dispositivo para detectar os aviões inimigos que entravam no seu espaço aéreo. Eles construiram um numero de enormes espelhos acusticos de betão que, que concentravam e ampliavam os sons vindos de uma certa direcção. Alguns tinham a forma de uma bacia com mais de 9 metros de altura, e outros tinham a forma de uma parede de anfiteatro com mais de 62 metros de comprimento.

No interior da estrutura, um experiente operador, usava um estetoscópio para detectar a distância e direcção a que o avião inimigo se aproximava até cerca de 30 Km de distância.

Apesar de se terem tornado obsoletos muito cedo, devido à invenção do radar, foram usados com bastante sucesso na sua altura.

Alguns ainda se mantém inalterados e são agora preservados pelas autoridades britânicas pelo seu significado histórico.


No sudoeste dos Estados Unidos, e no norte do México, vive uma espécie de lagarto (Cmenidiphorus uniparens), formada apenas por fémeas que se reproduzem por partenogénese ou seja, sem a participação de machos. Neste tipo de reprodução, cada fémea é um clone: as filhas são geneticamente idênticas à mãe. A partenogénese pode não ser muito romântica, mas tem as suas vantagens. Uma delas é dar à espécie um potencial maior de crescimento demográfico. É lógico, afinal, todos os lagartos, e não apenas cerca da metade, são capazes de colocar ovos. Mas, o que chama a atenção na reprodução dos Cmenidiphorus uniparens, especificamente, é a simulação do acto sexual; um lagarto comporta-se como a fémea que de facto é; outro age como se fosse o macho montando-se sobre a parceira e enroscando-a com o rabo. A cada duas semanas, aproximadamente, os papéis invertem-se: o aumento acentuado da quantidade de progesterona, a hormona que regula o crescimento dos ovários no organismo da fémea que acabou de pôr ovos indica que chegou a sua vez de representar o macho. Passadas mais duas semanas, os seus ovários estão crescidos e começam a segregar outra hormona, o estrogénio: é o sinal de que deve reassumir o verdadeiro papel de fémea. Qual a finalidade deste teatro todo para a reprodução? Segundo o professor David Crews, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, as fémeas Cmenidiphorus uniparens ovulam com mais facilidade , quando há outras fémeas por perto, imitando machos.

James Watt

Publicada por Unknown


James Watt (Greenock, Escócia, 19 de Janeiro de 1736Heathfield, Inglaterra, 25 de Agosto de 1819) foi um matemático e engenheiro escocês.

Construtor de instrumentos científicos, destacou-se pelos melhoramentos que introduziu no motor a vapor, que se constituíram num passo fundamental para a Revolução Industrial. Foi um importante membro da Lunar Society. Muitos dos seus textos estão actualmente na Biblioteca Central de Birmingham.

Era filho de um construtor de casas e de barcos em Clydeside, e teve pouca instrução formal devido à sua saúde delicada. Educou-se em casa, com a mãe e depois freqüentou a escola local para aprender grego, latim e matemática. Gostava de passar o seu tempo livre na oficina do pai, construindo modelos, e interessou-se pelos instrumentos de navegação, que eram dos mais sofisticados daquela época.

Em 1755, Watt foi para Londres, para trabalhar como aprendiz de um fabricante de instrumentos. Depois de uma ano, devido a problemas de saúde, retornou a Glasgow, onde começou a trabalhar na universidade, como construtor de instrumentos científicos. Em 1757 abriu a própria loja, onde fabricava e vendia instrumentos científicos. Desposou Margaret Miller em 1764.

Durante o processo de reparação de um modelo da máquina a vapor de Thomas Newcomen (1663-1729), Watt percebeu que a sua eficiência poderia ser aumentada em muito, caso fosse instalado um condensador de vapor separado, evitando as perdas de energia verificadas por meio do resfriamento do cilindro para a condensação do mesmo. Em 1769 Watt obteve a patente de sua máquina.

Com o falecimento de sua esposa, em 1773, deixando-o com seis filhos, Watt que era hipocondríaco e depressivo, quase abandonou os seus estudos. Desse modo, aos 38 anos de idade, decidiu deixar a Escócia, dirigindo-se a Birmingham, na Inglaterra, onde conheceu Matthew Boulton (1728-1809), que o incentivou a continuar. Este industrial de Birmingham, adquiriu a patente de Watt em 1774, possibilitando o desenvolvimento de suas idéias e a melhora da máquina em muitos outros aspectos, aumentando a sua eficiência significativamente. Juntos fundaram uma proveitosa sociedade comercial, a Boulton & Watt. Em 1776 as duas primeiras máquinas a vapor projetadas por Watt foram instalados em uma mina e em uma siderúrgica.

Nesse período, Watt desposou Ann McGregor, com quem teve mais dois filhos. De 1776 a 1781 Watt viajou muito pelo Reino Unido, ajudando a instalar as suas máquinas. Criou a engrenagem central de sistema planetário, que permitiu à máquina desenvolver o movimento rotativo. Desenvolveu também um sistema de hastes conectadas a um pistão motriz, em um cilindro instalado verticalmente. Escreveu em 1783 um artigo para a Royal Society de Londres, sugerindo que a água era uma combinação de dois gases. A idéia seria confirmada posteriormente por Antoine Lavoisier.

Em 1785 Watt e Boulton tornaram-se membros da Royal Society. Em 1790 Watt completou os aperfeiçoamentos da sua máquina a vapor, a qual veio a receber seu nome, e que se tornou fundamental para o sucesso da revolução industrial. Muito rapidamente sua máquina começou a ser empregada para o bombeamento de água de minas e para o acionamento de máquinas em moinhos de farinha, fiações e tecelagens e na fabricação de papel.

Quando a sua primeira patente expirou, em 1800, James Watt, na condição de homem muito rico, aposentou-se, passando aos filhos a direção de seus negócios. Passou então a dedicar-se exclusivamente a novas invenções como aperfeiçoamentos do motor a vapor, um pantógrafo para escultores e um copiador de cartas, por exemplo.

Em 1814 Watt tornou-se membro estrangeiro da Académie des Sciences. Em sua homenagem, a unidade de potência do Sistema Internacional recebeu o seu nome.

Fonte: wikipedia

domingo, 9 de março de 2008

Google diz que compra Microsoft-Yahoo pode “Fechar” a Net

Publicada por Unknown


O Administrador do Google, Eric Schmidt disse, sem duvida alguma e com algumas indirectas em declarações á Reuters que se a Microsoft adquirir a Yahoo, a Internet pode deixar de se tornar “livre”.

«Estamos preocupados com a possibilidade de compra da Yahoo! pela Microsoft. Esperamos que tudo seja feito de acordo com os princípios de abertura da Internet, o que duvido», disse Eric Schmidt.

Schmidt apontou para o passado da Microsoft e disse que “as coisas que eles fizeram foram muito difíceis para toda a gente”.

Tudo isto por a Microsoft abusar do poder do seu Monopólio com o sistema Operativo do Windows para “derrubar” os seus concorrentes, tendo pago uma multa de 497 milhões de euros pela comissão europeia. Assim se receia poder fazer o mesmo no mundo da Internet abrindo caminho a políticas de abuso de posição ou restrições técnicas que impeçam a livre circulação de informação na Internet.

Fonte: www.lusadigital.com

sábado, 8 de março de 2008

Facebook pode lançar serviço de Musica Online

Publicada por Unknown


A Facebook está em negociações com grandes empresas discográficas para lançar um serviço de música online. Tudo indica, segundo o Times que este serviço vai ser lançado pela FaceBook este ano, e o objectivo é concorrer com o MySpace Music, serviço de música que a rede social rival estará a preparar.

De acordo com os jornal, apesar de não serem conhecidos praticamente nenhuns pormenores acerca dos planos da Facebook, o mais provável é que os utilizadores possam fazer o streaming das faixas gratuitamente e pagar pelo download dos ficheiros em formato MP3.


Fonte: www.lusadigital.com