Bastante conhecido pelos retratos intrigantes que pintou, composições realizadas a partir de representações de plantas, frutos e animais, assim como de objectos inorgânicos, como livros, Giuseppe Arcimboldo (1526-1593) continua a ser um “mistério”.
O artista nasceu em Milão (Itália) onde começou a trabalhar para os vitrais da catedral da cidade. Especializou-se em pintura religiosa, até ser chamado para Viena em 1552, por Maximiliano, filho varão do Imperador Fernando I.
Nos 25 anos seguintes, Arcimboldo foi pintor ao serviço da corte do Imperador Maximiliano II, e do seu filho, o Imperador Rudolfo II, trabalhando em Viena e Praga, antes de regressar a Milão, em 1587.
Além de pintar retratos de membros da família imperial, o artista esteve também encarregue de organizar e decorar recepções, casamentos, coroações e outras celebrações que se realizavam na corte imperial.
Em 1563, Arcimboldo compôs uma série de pinturas das estações do ano, cuja estranheza e originalidade estiveram na base da popularidade e influência do artista, quando redescoberto pelos Surrealistas e Dadaístas no principio do século XX.
Nesta exposição são apresentadas duas da primeira série das estações, “Verão” e “Inverno” designadamente, ambas actualmente propriedade do Kunsthistorisches Museum de Viena.
Arcimboldo pintou uma outra versão das estações em 1573, pertencentes ao Museu do Louvre (Paris), também incluídas nesta exposição.
Outra série, pintada em 1566 e dedicada aos elementos – “Fogo”, “Água”, “Ar” e “Terra” – é igualmente de importância seminal para compreender a obra de Arcimboldo.
Esta é a primeira exposição monográfica dedica a Arcimboldo e foi anteriormente apresentada em Paris, onde esteve patente entre Setembro de 2007 e Janeiro de 2008.
Fonte: www.cultura.sapo.pt
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