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sábado, 5 de abril de 2008

"360º", fotografias de Ruben Ochoa no CPF

Publicada por Unknown


O Centro Português de Fotografia/Direcção-Geral de Arquivos (Porto), dá a conhecer a exposição "360º" de Ruben Ochoa (1966, Cidade do México). O fotógrafo com este trabalho procurou "ir de um ponto a outro, numa cadeia de relações entre objectos, pessoas e lugares," que o levarão, "invariavelmente, ao lugar onde começou." Entre plateaus e linhas de fuga, Ruben Ochoa encarregou-se "de comprovar que o acaso também possui uma ordem, e que tudo está sujeito a uma rede de simples relações que nos tornam comuns".

A exposição, que está em trânsito pela Europa, entre 2007 e 2009 (Reino Unido, Alemanha, Rússia, Áustria, Portugal, Espanha, Suíça, Eslovénia, Dinamarca, Suécia, Irlanda e Filândia), como parte da tour organizada pelo Governo Mexicano através do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros, inicia a 29 de Março e termina a 20 de Abril.

"360º", fotografias de Ruben Ochoa

Basta começar a caminhar, indefinidamente, para um dia voltar ao mesmo lugar.

Em 360º Ruben Ochoa tentou ir de um ponto a outro, numa cadeia de relações entre objectos, pessoas e lugares, que o levará, invariavelmente, ao lugar onde começou. Com um afã quase lúdico, se encarregou de comprovar que o acaso também possui uma ordem, e que tudo está sujeito a uma rede de simples relações que nos tornam comuns.

A exposição não inicia em nenhum ponto. Como se estivessem numa conversação infinita, os temas – que aqui são imagens – abrem a possibilidade de uma nova imagem e juntos formam um círculo de memórias. Antes de ser vista por completo, a imagem faz um convite prévio a apreciar a seguinte. O objecto deixa de ser fundamental para ser o documento de uma simples exploração. Para além de um resultado estético, é o emocional que valoriza o produto de nosso encontro com algo. E como uma conversa que nunca finda, cada novo encontro, cada nova imagem, é tão somente um pretexto a mais para seguir viajando. Para evadir a conclusão.

 Nesta viagem circular, Ruben vai acompanhado de três câmaras, a Sony DSC-S40, a Sony DSC-F828 e a Sony DSC-V3. Com elas prova também, que qualquer lugar, qualquer objecto é digno e factível de ser fotografado. Ruben sabe que a fotografia pode converter a tarefa diária num evento. Que diante da câmara, tudo tem a aparência de um espectáculo, o comum e o íntimo se transformam, e as histórias tomam uma nova dimensão, digna de ser apreciada, merecedora de um espectador. Esta viagem também, traz em si a ideia de compreender a fotografia digital como uma extensão de nós mesmos, de nossos olhos. De nossa memória.

Basta começar a caminhar, indefinidamente, para um dia voltar ao mesmo lugar.

Fonte: www.e-vai.net

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