Um professor inglês investigou e o semanário britânico New Musical Express deu os primeiros sinais de alarme: de acordo com Mark Bellis, aparente especialista em futurologia do «quinanço», os músicos têm a tendência para morrer cedo. A novidade não é propriamente bombástica e torna-se rapidamente um assunto corriqueiro quando as razões de tão precoce mortandade são reveladas – só o consumo desregrado de drogas e o abuso no álcool vale um terço das certidões de óbito. De acordo com este estudo, a esperança média de vida de um músico dado aos prazeres proibidos é – espante-se – 35 anos menor do que a de um comum mortal do mundo ocidental.
Mas há mais: suicídios, doenças do coração e todas as variantes cancerígenas são potenciais ceifeiras a pairar sobre a cabeça do músico que se quer estouvado. O estudo retira quaisquer perspectivas de longevidade ao incauto manipulador de guitarras, baixos, baterias ou microfones quando avisa que o simples facto de se fazer parte de uma banda de sucesso já significa fazer descontos (e não exactamente para a reforma).
O stress é, evidentemente, um alvo a abater. E viajar pelo mundo pode ser enriquecedor culturalmente mas faz mal à cabeça – o «jet lag» altera, drasticamente, os padrões de sono dos nossos génios favoritos. Carros e aviões comportam, igualmente, uma quota-parte de riscos. Com base nestes condicionalismos, o NME prevê que Pete Doherty não passe dos 34 anos; Beth Ditto (das Gossip) e Amy Winehouse podem vir a despedir-se deste mundo aos 39. Por sua vez, a neófita (e mais ajuizada) Kate Nash terá o prazer de conhecer os netos.
A BLITZ consultou o respeitável Death Clock , a chacinar desde os 90s, e apurou resultados surpreendentes: Jeff Buckley, falecido em 1994, poderia afinal ter vivido até 2014; se não tivesse sido alvejado mortalmente em 1980, John Lennon levaria uma vida santa até 2029. Por sua vez, Keith Richards, dos Rolling Stones, já deve três décadas ao criador – as previsões mais optimistas não lhe vaticinavam sinais vitais depois de 1977.
Fonte: Blitz
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